"Desde a Segunda Guerra Mundial, a China representa a maior ameaça para os EUA e o restante do mundo livre", disse John Ratcliffe, diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos.
Desta maneira a administração Trump intensifica a retórica antichinesa para pressionar o provável vencedor das eleições norte-americanas, Joe Biden, a ser mais duro com Pequim.
"A Inteligência tem sido clara: Pequim pretende dominar os EUA e o resto do planeta economicamente, militarmente e tecnologicamente", escreveu Ratcliffe em um artigo editorial publicado na quinta-feira (3) no The Wall Street Journal.
"Muitas das principais iniciativas públicas da China e de suas empresas proeminentes oferecem apenas uma camada de camuflagem para as atividades do Partido Comunista da China", afirmou, acusando Pequim de roubo de propriedade intelectual e espionagem econômica.
"Eu denomino a sua abordagem de espionagem econômica de 'roubar, replicar e substituir'. A China rouba a propriedade intelectual das empresas dos EUA, replica a tecnologia e, em seguida, substitui as empresas norte-americanas no mercado global", escreveu Ratcliffe.
Segundo o mesmo, o governo estima que "o roubo de propriedade intelectual" por parte da China custa aos EUA até US$ 500 bilhões (R$ 2.592 trilhões) por ano.
Além disso, o diretor de Inteligência Nacional enfatiza que "a China pensa que uma ordem global sem ela no topo é uma aberração histórica", portanto, "seu objetivo é mudar isso e reverter a divulgação da liberdade em todo o mundo".
Ratcliffe anunciou que a fim de "enfrentar essas e outras ameaças" foram transferidos recursos dentro do orçamento anual de Inteligência no valor de US $ 85 bilhões (R$ 440,6 bilhões) para aumentar o enfoque na China.
De acordo com Ratcliffe, o presidente Xi Jinping tem um "plano agressivo para transformar a China na principal potência militar do mundo" e que o gigante asiático está roubando tecnologia militar americana para chegar ao seu objetivo.
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