Parlamento turco aprova envio de forças militares ao Azerbaijão

© AFP 2023 / Ozan KoseSoldados turcos no posto fronteiriço de Sanliurfa
Soldados turcos no posto fronteiriço de Sanliurfa - Sputnik Brasil
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Decreto do presidente turco estabelece o envio de militares ao Azerbaijão por um período de um ano.

Ancara vai enviar soldados ao Azerbaijão conforme o decreto presidencial aprovado nesta terça-feira (17) pelo parlamento turco, indica o documento publicado na base de dados da Grande Assembleia Nacional da Turquia.

O decreto do presidente Recep Tayyip Erdogan, submetido ao parlamento nesta segunda-feira (16), foi apoiado pelo partido do mandatário e setores da oposição.

Segundo o documento, o Exército turco deve se posicionar no Azerbaijão por um ano.

Missão de manutenção da paz?

Em 11 de novembro, o presidente turco anunciou que a Turquia e a Rússia assinaram um memorando sobre um centro de controle do cessar-fogo em Nagorno-Karabakh. Segundo ele, se trata de uma "missão de manutenção da paz".

Anteriormente, o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov declarou que Moscou e Ancara colaboram sobre o conflito através do centro de acompanhamento situado no território do Azerbaijão e que "não há necessidade de forças conjuntas de manutenção da paz".

Acordo de paz

Em 9 de novembro, os presidentes azeri e russo, Ilham Aliev e Vladimir Putin, e o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan assinaram uma declaração conjunta sobre o fim completo de hostilidades em Nagorno-Karabakh.

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensMorador de Nagorn-Karabakh deixando a região durante retirada de armênios
Parlamento turco aprova envio de forças militares ao Azerbaijão - Sputnik Brasil
Morador de Nagorn-Karabakh deixando a região durante retirada de armênios

Segundo a declaração, diversos distritos da república autoproclamada passam para o controle do Azerbaijão; Erevan e Baku vão realizar trocas de prisioneiros. Foi ainda acordado que a Rússia enviaria um contingente de forças de paz para a faixa que conecta a Armênia a Nagorno-Karabakh. Parte deste contingente já chegou à região disputada.

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