Ao mesmo tempo, alguns relatos indicam que foi o próprio ministro das Relações Exteriores que decidiu deixar o cargo.
Anteriormente, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Armênia, Anna Naghdalyan, negou a declaração de Pashinyan, ressaltando que a possibilidade de desistir de Shusha não foi discutida em nenhum momento das negociações para uma solução da crise de Nagorno-Karabakh.
Pashinyan afirmou que a Armênia tinha um plano para transferir alguns territórios, incluindo Shusha, para o Azerbaijão em 2016.
"Decidi demitir o ministro das Relações Exteriores. Shusha estava na ordem do dia como uma pré-condição para cessar a guerra, isso é um fato indiscutível [...] Se havia uma boa opção, então por que este problema não foi resolvido nos últimos 30 anos e nos últimos 2,5 anos em particular?", afirmou Pashinyan.
Mnatsakanyan estava no cargo desde maio de 2018.
O governo do primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, segue sob pressão, com milhares de manifestantes protestando contra sua decisão de aceitar o cessar-fogo, que assegurou o avanço territorial do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh, após seis semanas de conflito.
Cessar-fogo
Na última segunda-feira (9), os líderes da Rússia, Armênia e Azerbaijão emitiram uma declaração conjunta sobre o fim das hostilidades em Nagorno-Karabakh, uma trégua que teve início no dia 10 de novembro.
Como parte do acordo, a Rússia enviou forças de paz para se posicionarem ao longo da linha de separação entre as partes beligerantes e no corredor de Lachin, que liga Nagorno-Karabakh à Armênia.
Em 27 de setembro deste ano, o Azerbaijão e a Armênia iniciaram uma nova escalada do conflito pela região disputada de Nagorno-Karabakh
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