Pequim: nova lista negra de Trump é 'supressão desenfreada' de direitos das empresas chinesas

© AP Photo / Markus SchreiberPedestre passa por muro grafitado com imagem do presidente da China, Xi Jinping, e dos EUA, Donald Trump, em Berlim, Alemanha, 29 de abril de 2020
Pedestre passa por muro grafitado com imagem do presidente da China, Xi Jinping, e dos EUA, Donald Trump, em Berlim, Alemanha, 29 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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Trump assinou uma ordem executiva proibindo que norte-americanos invistam em cerca de 30 empresas que fazem negócios com o Exército de Libertação Popular (ELP) da China. Pequim respondeu.

O governo da China foi rápido em denunciar as medidas potencialmente prejudiciais tomadas na quinta-feira (12) pelo presidente norte-americano, afirmando que elas são maliciosas, abusivas e irracionais.

"Isso prejudicará seriamente não apenas os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas também os interesses de investidores de outros países, incluindo os dos EUA", afirmou Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, relata o jornal The Washington Post.

"O lado chinês exorta o lado norte-americano a ver corretamente a política da China de integração e desenvolvimento militar-civil, a parar a supressão desenfreada das empresas chinesas sob o pretexto da segurança nacional e a rescindir as decisões errôneas", complementou Wenbin.

Nova lista negra dos EUA

A ordem executiva de Trump impede os norte-americanos de colocarem dinheiro em empresas que ajudem o ELP a se modernizar.

O governo norte-americano impede a compra ou investimento em fundos de mercados emergentes a partir de 11 de janeiro de 2021 e dá às empresas até novembro de 2021 para se desfazerem totalmente deles.

Após a decisão de Trump, as ações da China Telecom Corp despencaram 7,8%, a China Mobile Ltd caiu 5% e China Unicom perdeu 6,6%.

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