Ministério das Relações Exteriores da Armênia comunicou que o premiê Pashinyan enviou uma carta ao presidente da Rússia Vladimir Putin na qual a situação em Nagorno-Karabakh foi meticulosamente detalhada.
A carta também ressalta "a transferência de terroristas armados estrangeiros do Oriente Médio e sua participação dos combates contra Nagorno-Karabakh".
Ainda segundo a chancelaria armênia, Pashinyan pediu para que Moscou iniciasse consultas "imediatas com o objetivo de determinar o tipo e proporção da ajuda que a Rússia pode oferecer à República da Armênia para a manutenção de sua segurança, tendo por base as relações de aliança entre a Armênia e a Rússia e o artigo 2 do Acordo de Amizade, Cooperação e Ajuda Recíproca de 29 de agosto de 1997", diz o comunicado da chancelaria do país.
Conflito
Desde o último 27 de setembro, confrontos armados têm sido registrados na autoproclamada república de Nagorno-Karabakh, cuja população é formada na sua maioria por armênios.
O território é reivindicado pelo Azerbaijão, o qual tem empregado suas Forças Armadas para garantir sua soberania sobre a região.
Por sua vez, a Armênia tem insistido no princípio da autodeterminação dos povos para que os moradores de Nagorno-Karabakh possam decidir o futuro do território.
Além disso, Erevan afirma que por parte do Azerbaijão, com o apoio da Turquia, mercenários armados oriundos do conflito na Síria têm participado dos confrontos em Nagorno-Karabakh.
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