O conflito entre Armênia e Azerbaijão por causa de Nagorno-Karabakh voltou à ONU. Os 15 integrantes - incluindo os membros fixos Rússia, Estados Unidos, França, China e Reino Unido - vão discutir a crise que começou há quase um mês. No dia 29 de setembro, dois dias depois do início das hostilidades, o Conselho já tinha divulgado um comunicado pedindo o fim das hostilidades.
"A reunião vai acontecer a portas fechadas a partir das 15h", informou uma fonte diplomática para a Sputnik, citando o horário local (16h de Brasília).
Essa fonte também informou que a reunião foi solicitada por Rússia, França e Estados Unidos que formam o Grupo de Minsk, parte da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), e que tenta aproximar Armênia e Azerbaijão rumo a uma negociação pacífica para Nagorno-Karabakh.
A mais recente crise na região autônoma com população majoritariamente armênia, e que declarou sua independência em 1992, começou em 27 de setembro.
No dia 10 de outubro, os governos dos dois países concordaram com um cessar-fogo, mas os combates foram retomados no dia seguinte.
O Azerbaijão disse que não aceitará a independência de Nagorno-Karabakh, decisão enfatizada quinta-feira (15) pelo presidente Ilham Aliev em entrevista a Dmitry Kiselev, diretor-geral da agência Rossiya Segodnya.
Kiselev também entrevistou o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan. O líder armênio não abre mão do direito à autodeterminação do povo da região. Para ele, esse "é o limite, claro, é para nós a linha vermelha que não podemos cruzar."
Nesta sexta-feira (16) o Ministério da Defesa do Azerbaijão acusou a Armênia de ter disparado foguetes contra Nakhichevan, uma república autônoma do país. O ataque teria partido de Gubadlinsky, região ocupada por forças armênias, de acordo com o governo azeri.
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