Além disso, Erevan acusou o governo turco de prejudicar a busca pela estabilidade na zona em conflito.
"Condenamos fortemente as políticas provocativas da Turquia em nossa região, e valorizamos a cooperação de todas as forças interessadas na estabilidade da região", disse o comunicado da pasta.
Segundo as autoridades armênias, a Turquia é a principal força por trás das agressões do Azerbaijão contra a república não reconhecida de Nagorno-Karabakh. Erevan disse ainda que Ancara "não desiste de sua postura de desestabilizar ainda mais a situação e minar os acordos alcançados".
A chancelaria armênia disse ainda que Ancara estava abastecendo Baku com terroristas oriundos do Oriente Médio.
"A Turquia também tem patrocinado a campanha política e de informação do Azerbaijão com o objetivo de minar as disposições do acordo sobre o fim das hostilidades alcançado a nível dos ministros das Relações Exteriores da República da Armênia, da República do Azerbaijão e da Federação da Rússia em 10 de outubro, 2020, por iniciativa do presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin ", disse o comunicado.
Em negociações realizadas em Moscou, os chanceleres armênio, azeri e russo chegaram a um acordo para um cessar-fogo na linha de contato entre os lados em conflito. No entanto, poucos minutos depois, Baku e Erevan se acusaram de violação de trégua.
Armênia denuncia nova violação de cessar-fogo em ataque como mísseis de forças azeris https://t.co/14MIh0NJE9
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) October 11, 2020
Macron acusou Turquia de enviar mercenários
Na semana passada, o presidente da França, Emmanuel Macron, acusou a Turquia de transferir pelo menos 300 mercenários de Aleppo, na Síria, via território turco, para reforçar o Exército do Azerbaijão. O presidente azeri, Ilham Aliev, por sua vez, negou o uso de combatentes estrangeiros e exigiu um pedido de desculpas.
Nagorno-Karabakh vive intenso conflito desde o final do mês passado, com ambos os lados acusando o outro de ser o responsável pela nova escalada de violência na região, alvo de disputas desde que a república autônoma, de maioria étnica armênia, decidiu se separar da então República Socialista Soviética do Azerbaijão, em 1991.
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