O decreto assinado pelo presidente estabelece:
"Introduzir o estado de emergência na cidade de Bishkek da República do Quirguistão no período entre as 20h00 [11h00 no horário de Brasília] de 9 de outubro de 2020 e as 8h00 de 21 de outubro [23h do dia 20 no horário de Brasília] de 2020", publicou o serviço de imprensa do presidente do país.
Da mesma forma, o governo designou o vice-ministro do Interior do país, Almazbek Orozaliev, como superintendente da capital.
"[...] introduzir no território da cidade de Bishkek unidades militares com equipamentos para a montagem de postos de controle, coibição de confrontos armados, manutenção da ordem e proteção da população civil", diz o decreto sobre a introdução de tropas na capital.
Além do estado de emergência, foi decretado toque de recolher na cidade. As tropas passarão a garantir a ordem e evitar confrontos armados.
Crise no Quirguistão
A decisão do presidente se dá em meio a graves tensões no país, que surgiram após as eleições parlamentares de 4 de outubro.
Apoiadores dos partidos da oposição que não obtiveram representação no legislativo do país foram às ruas protestar na segunda-feira (5).
O ato foi marcado por violência, tendo os manifestantes entrado em conflito com a polícia, além de invadirem o prédio do parlamento do país.
Mais de 1.200 pessoas ficaram feridas e uma morreu nos confrontos.
Por sua vez, o premiê do país, Kubatbek Boronov, renunciou ao cargo, ao passo que o presidente conclama os líderes da oposição a iniciar negociações.
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