Após invadir o edifício que sedia o Parlamento e o gabinete presidencial, os manifestantes se dirigiram ao Comitê Estatal de Segurança Nacional, invadindo o edifício e libertando o ex-presidente Almazbek Atambaev, que governou o Quirguistão de 2011 a 2017.
Seu filho Seitbek é o líder do Partido Social Democrata do Quirguistão, um dos partidos que perdeu as eleições parlamentares.
Os manifestantes também libertaram em Bishkek o ex-primeiro-ministro do Quirguistão, Sapar Isakov, que cumpria sentença de 15 anos de prisão por corrupção.

"Sapar Isakov foi libertado hoje", afirmou o advogado do político, Zamir Zhooshev.
O atual presidente do Quirguistão, Sooronbai Zheenbekov, denunciou a tentativa de tomada do poder e instou a acabar com os distúrbios, porém deixou claro que havia ordenado não disparar contra os manifestantes.
"Algumas forças políticas tentaram durante a noite tomar o poder de forma ilegal e violaram a ordem pública aproveitando como pretexto os resultados eleitorais", afirmou Zheenbekov.
O líder também afirmou que os manifestantes desacataram as ordens policiais, agrediram os médicos e causaram danos aos edifícios.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde, na sequência dos distúrbios, 439 pessoas foram encaminhadas para tratamento ambulatório após os primeiros socorros e 150 foram internadas.
Estima-se que 2.000 manifestantes se reuniram em Bishkek para exigir uma nova votação e apoiar os partidos que não ultrapassaram o limite de 7% para obter assentos no parlamento.
O partido político Birimdi, que lidera nas eleições parlamentares, concordou com a realização de novas eleições se necessário.
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