Nave chinesa lançou no espaço objeto não identificado antes de voltar à Terra, segundo EUA

© Foto / Pixabay / Free-PhotosSatélite no espaço (imagem referencial)
Satélite no espaço (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Objeto não identificado foi lançado a partir de uma espaçonave reutilizável propulsada por um foguete Longa Marcha 2F chinês durante missão espacial. Pequim ainda não revelou a natureza do objeto.

A espaçonave partiu para o espaço sideral a partir do Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, no deserto de Gobi na China, na quinta-feira (3). Já no domingo (6) a missão havia retornado à Terra.

"O voo bem-sucedido marcou importante avanço na pesquisa de espaçonaves reutilizáveis e é esperado oferecer transporte de viagem completa de baixo custo e conveniente para o uso pacífico do espaço", publicou a agência chinesa Xinhua sobre o evento.

Contudo, de acordo com os EUA, a espaçonave chinesa teria lançado ao espaço um objeto de natureza desconhecida que foi chamado de NORAD ID 46395 pelos americanos.

O lançamento do objeto se deu antes do retorno da espaçonave ao solo terrestre, segundo publicou o portal Space News.

O objeto também teria sido largado duas órbitas antes do retorno da espaçonave chinesa.

Ainda segundo o portal, somente fotos distantes e não oficiais do lançamento da espaçonave foram publicadas na Internet.

As imagens mostrariam mais uma carga acoplada ao topo do foguete Longa Marcha 2F do que uma espaçonave visível.

Contudo, em 2017 o funcionário da Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento (CALT, na sigla em inglês) Chen Hongbo já havia anunciando que seu país planejava testar uma espaçonave reutilizável em 2020.

Chen também ressaltou que alguns veículos espaciais poderiam ter características tanto de aeronave quanto de espaçonave, sugerindo a presença de asa fixa no veículo espacial.

Em relação ao curto período da missão, tal fato seria consistente com objetivos previamente anunciados de testes das capacidades de relançamento rápido e de uso repetido dos aparelhos.

A criação chinesa poderia ser usada por mais de 20 vezes, o que inicialmente reduziria os custos de lançamento até um quinto e posteriormente em até 90%.

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