Os números publicados nesta terça-feira (8) mostram que a taxa de crescimento das exportações na China apresentou o maior crescimento em 17 meses, aproveitando uma melhora da demanda externa.
Além disso, a China também tirou proveito do aumento de pedidos de insumos médicos, impulsionado pela pandemia da COVID-19, tendo em vista que a China foi um dos primeiros países a controlar a transmissão da doença.
Tais produtos tiveram aumento de 38,9% em termos de exportações no mês de agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar do crescimento acelerado, a taxa foi menor que a de julho deste ano, quando as exportações de insumos médicos cresceram 78% na China. Produtos como máscaras ajudaram o setor têxtil a crescer 47% em agosto.

A taxa de exportações, no geral, subiu 9,5% em comparação com agosto do ano passado, totalizando um valor acumulado de US$ 235 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão). Houve crescimento também em relação ao mês anterior, que apresentou alta de 7,2% nas exportações. O aumento nas exportações em agosto deste ano foi o mais acelerado desde março de 2019.
As importações, por outro lado, caíram pelo segundo mês consecutivo, com queda de 2,1% em agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando um volume de US$ 176,3 bilhões (cerca de R$ 939 bilhões). A queda foi maior que a registrada em julho, que havia sido de 1,4%.
Superávit com os EUA sobe 27% em agosto
O superávit comercial da China - o saldo positivo da diferença entre exportações e importações – caiu de US$ 62,3 bilhões (cerca de R$ 332 bilhões) em julho deste ano para US$ 58,9 bilhões (cerca de R$ 313 bilhões) em agosto.

Apesar do recuo nos valores totais, os números do superávit comercial com os Estados Unidos cresceram, a despeito da pressão política e econômica praticada pelo governo do presidente norte-americano, Donald Trump, contra a China.
Segundo os dados da Administração Geral Alfandegária da China, o superávit da China com os EUA cresceu 27% em agosto, comparado com o mesmo período de 2019, e chegou a US$ 34,2 bilhões (cerca de R$ 182 bilhões). Esse é o maior nível desde o final de 2018, conforme publicou a agência Caixin.
Em relação ao Brasil, a China tem um aumento acumulado no ano em termos de superávit comercial de 1,1%. As importações da China com o Brasil subiram 5,5%, acumulando ainda uma queda de 9,2% nas exportações de produtos chineses para Brasil.
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