Índia proíbe mais 118 aplicativos chineses de empresas como Tencent e Alibaba

© AP Photo / Andy WongBandeira da Índia ao lado do brasão nacional da China, em Pequim
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Nesta quarta-feira (2), o Ministério da Informação e Tecnologia da Índia anunciou a proibição de 118 aplicativos móveis chineses.

A proibição, publicada por meio de comunicado à imprensa, inclui aplicativos operados por gigantes chinesas da Internet como a Tencent e o Alibaba.

"O Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação do Governo da Índia [...] em vista da natureza emergente das ameaças decidiu bloquear 118 aplicativos móveis [...] uma vez que, em vista das informações disponíveis, eles estão envolvidos em atividades prejudiciais à soberania e integridade da Índia, defesa da Índia, segurança do Estado e ordem pública", diz o comunicado.

Os aplicativos proibidos pelas autoridades indianas incluem o popular jogo PUBG, o serviço de armazenamento baseado em nuvem Weiyun e a plataforma WeChat Work, todos operados pela Tencent. Além disso, o serviço de pagamentos digitais da Alibaba, Alipay, também foi afetado, assim como os serviços oferecidos pelo Baidu e Sina.

Em 29 de junho, as autoridades indianas proibiram 59 aplicativos chineses, incluindo a plataforma de compartilhamento de vídeos TikTok, em meio à escalada das tensões entre Nova Deli e Pequim. Um mês depois, foram proibidos mais 47 aplicativos desenvolvidos na China, como o Baidu Search e o Weibo.

© REUTERS / Adnan AbidiBandeiras da Índia e da China (foto de arquivo)
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Bandeiras da Índia e da China (foto de arquivo)

A mais recente proibição segue na esteira de uma nova disputa ocorrida no fim de semana passado na fronteira entre a China e a Índia. Ambos os lados já haviam entrado em confronto em junho deste ano no Vale de Galwan, onde a região indiana de Ladakh faz fronteira com a região chinesa de Aksai Chin, em um confronto que deixou 20 soldados indianos mortos. O lado chinês relatou um número não especificado de vítimas.

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