Um porta-voz do Exército de Libertação do Povo (ELP) declarou nesta sexta-feira (28) que um navio de guerra dos EUA entrou nas águas territoriais chinesas sem permissão.
"Instamos os EUA a interromper esse comportamento provocativo e restringir suas ações marítimas para evitar possíveis acidentes militares", disse o coronel Li Huamin, acrescentando que as forças navais e aéreas do ELP monitoraram o navio enquanto ele viajava pelo mar do Sul da China.
A Marinha dos Estados Unidos afirmou que o USS Martin realizou uma operação de "rotina" na região. Washington citou o princípio da chamada "liberdade de navegação" para defender sua atividade regular no mar.
No início desta semana, a China lançou dois mísseis, incluindo um "assassino de porta-aviões", no mar do Sul da China após alegar que um avião espião U-2 havia invadido uma zona de exclusão aérea durante exercícios militares de fogo real.
O Ministério das Relações Exteriores da China destacou que a presença da aeronave de reconhecimento dos EUA na área foi uma "provocação nua e crua" e pode ter causado um "acidente inesperado".
Já o Pentágono negou qualquer irregularidade e condenou os lançamentos de mísseis como "contraproducentes para aliviar as tensões e manter a estabilidade".
Na quinta-feira (27), Pequim advertiu que seus militares "não dançariam conforme a melodia dos EUA" e instou Washington a repensar sua abordagem de confronto com a China e "sair do pântano de ansiedade e paranoia".
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