Na sexta-feira (14), o Departamento de Defesa dos EUA publicou a cópia de um contrato que mostra que a Lockheed Martin vai receber US$ 62 bilhões (R$ 336 bilhões) para a produção de 90 aeronaves F-16, 66 das quais serão compradas por Taipé.
De acordo com o anúncio do Pentágono, a construção dos 90 jatos será concluída até 31 de dezembro de 2026.
Esta é a maior venda militar dos EUA a Taiwan desde 1992, quando o então presidente dos EUA George H.W. Bush (1989-1993) aprovou a venda de 150 aeronaves F-16.
Quando a venda planejada foi anunciada em agosto de 2019, Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse aos repórteres que "as vendas de armas dos EUA para Taiwan violam gravemente o princípio de uma só China".
Chunying também observou que o governo chinês estava instando os EUA a se absterem de vender os "caças a Taiwan e interromperem a venda de armas e o contato militar com Taiwan".
"Caso contrário, o lado chinês certamente terá fortes reações, e os EUA terão que suportar todas as consequências", acrescentou ela.
Embora tenha adotado a "política de uma só China" em 1979, que reconhece a visão de Pequim de que Taiwan é uma parte inseparável da China, os EUA mantêm estreitos laços comerciais independentes com Taiwan e são seu principal fornecedor de defesa.
O mais recente contrato é suscetível de agravar ainda mais as relações entre os EUA e a China.
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