Pequim reage à fala de Pompeo e pede que os EUA não se intrometam no mar do Sul da China

© AP Photo / Jason Tarleton / Marinha dos EUAEmbarcações da Marinha dos EUA, o USS Ronald Reagan e o USS Nimitz entram em formação no mar do Sul da China
Embarcações da Marinha dos EUA, o USS Ronald Reagan e o USS Nimitz entram em formação no mar do Sul da China - Sputnik Brasil
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A China afirmou nesta terça-feira (14) que se opõe firmemente à declaração do Departamento de Estado dos EUA, segundo a qual "as reivindicações territoriais de Pequim" no mar do sul da China seriam "ilegais".

Além disso, o governo chinês classificou as acusações de Washington de que a China intimidou seus vizinhos como "completamente injustificada".

"Os EUA não são um país diretamente envolvido nas disputas. No entanto, continuam interferindo na questão", informou a Embaixada da China nos Estados Unidos em comunicado publicado em seu site.

"Sob o pretexto de preservar a estabilidade, [Washington] está flexionando os músculos, provocando tensão e incitando o confronto na região", acrescentou a diplomacia chinesa.

Na segunda-feira (13), os EUA classificaram como ilegais as demandas chinesas na área.

"Os Estados Unidos defendem um Indo-Pacífico livre e aberto. Hoje estamos fortalecendo a política dos EUA em uma parte vital e contenciosa dessa região - o mar do sul da China", declarou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

"Estamos deixando claro: as reivindicações de Pequim por recursos no mar na maior parte do mar do Sul da China são completamente ilegais, assim como sua campanha de bullying para controlá-los", complementou ele.

A região da Ásia-Pacífico tem várias disputas territoriais nos mares que envolvem Brunei, China, Japão, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã. Os embates acontecem em razão de riquezas ainda não exploradas na região, como minerais diversos e petróleo e gás.

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