Líder norte-coreano Kim Jong-un suspende planos militares contra Coreia do Sul

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensPresidente norte-coreano Kim Jong-un durante cerimônia de abertura de um novo complexo residencial em Pyongyang, Coreia do Norte
Presidente norte-coreano Kim Jong-un durante cerimônia de abertura de um novo complexo residencial em Pyongyang, Coreia do Norte - Sputnik Brasil
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O líder norte-coreano, Kim Jong-un, decidiu suspender o plano de ações militares, proposto pelo Estado-Maior e dirigido contra a Coreia do Sul.

O anúncio ocorreu em uma teleconferência da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, segundo a agência de notícias KCNA.

Segundo a mídia, durante a reunião foram considerados os principais projetos da política militar, os relatórios e decretos que foram discutidos durante a quinta sessão da Comissão Militar Central do partido e os diversos documentos que refletem "as medidas estatais para uma promoção adicional da capacidade militar nacional de contenção".

Além disso, a Coreia do Norte começou a remover os alto-falantes de propaganda na fronteira com a Coreia do Sul, informa a agência de notícias Yonhap.

"Aproximadamente dez alto-falantes recém-instalados perto de Cheorwon estavam sendo retirados hoje [24] cedo", afirmou fonte militar, citada no relatório.

Anteriormente, a agência afirmou que os militares norte-coreanos instalaram aproximadamente 20 alto-falantes na Zona Desmilitarizada da Coreia, apesar do acordo de interrupção de qualquer ação hostil, incluindo propaganda na fronteira.

No final de maio, a ONG Combatente pela Liberdade da Coreia do Norte lançou a partir da Coreia do Sul 20 globos com 500 mil panfletos anti-Pyongyang, sendo o terceiro lançamento neste ano.

Em resposta, Pyongyang ameaçou romper os acordos feitos na cúpula histórica dos líderes das duas Coreias, Kim Jong-un e Moon Jae-in, de 2018, particularmente a Declaração de Panmunjom, que previa a suspensão das ações hostis, incluindo a emissão da propaganda por rádio e a distribuição de folhetos.

No dia 9 de junho, a Coreia do Norte cortou as linhas de comunicação civis e militares com a nação vizinha, e no dia 16 destruiu o escritório de comunicação que operava com a Coreia do Sul na cidade fronteiriça de Kaesong.

Já em 19 de junho, o grupo de desertores Keunasaem anunciou que havia cancelado seus planos de enviar garrafas com arroz ao Norte devido às crescentes tensões entre as duas Coreias.

Por sua vez, os Combatentes pela Liberdade da Coreia do Norte afirmaram que manterão seu plano de enviar um milhão de panfletos ao Norte no dia 25 de junho, durante a celebração do 70º aniversário do início da Guerra da Coreia.

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