Coreia do Sul não exclui opções militares como resposta a folhetos de Pyongyang

© REUTERS / Kim Hong-JiSoldado norte-coreano no posto de fronteira da zona desmilitarizada entre as Coreias, próximo à cidade de Paju, na Coreia do Sul, 16 de junho de 2020
Soldado norte-coreano no posto de fronteira da zona desmilitarizada entre as Coreias, próximo à cidade de Paju, na Coreia do Sul, 16 de junho de 2020 - Sputnik Brasil
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Seul diz estar pronta para qualquer ação perante a Coreia do Norte, depois que Pyongyang cortou com as comunicações intercoreanas em resposta à distribuição pela Coreia do Sul de folhetos propagandísticos.

A Coreia do Sul avaliou opções militares em relação à Coreia do Norte enviar folhetos de propaganda através da fronteira, noticiou a mídia na segunda-feira (22).

"Estamos acompanhando de perto os movimentos dos militares norte-coreanos em relação ao lançamento ininterruptos de panfletos. Mantemos uma postura firme de prontidão para nos prepararmos para as diversas possibilidades", disse Kim Jun-rak, porta-voz do Estado-Maior Conjunto do Sul, segundo a agência de notícias estatal Yonhap.

Kim enfatizou que Seul está pronta para tomar medidas militares se alguma aeronave sobrevoar a Zona Desmilitarizada, o que violaria o Acordo Militar Abrangente de 2018, informou a agência.

A Agência Central de Notícias da Coreia do Norte informou no início do dia (22) que Pyongyang estava pronta para liberar cerca de 3.000 balões com 12.000 folhetos de propaganda anti-Seul em resposta a ações similares realizadas pelo Sul, o que provocou este último aumento de tensão.

De acordo com uma fonte militar anônima citada pela Yonhap, a Força Aérea da Coreia do Sul está se preparando para colocar em campo já em julho a aeronave de reconhecimento Global Hawk em resposta às ameaças norte-coreanas.

A Coreia do Sul encomendou quatro exemplares do drone fabricado nos EUA por mais de US$ 200 milhões (R$ 1,04 bilhões) cada, tendo recebido três até agora, informou a agência.

Os drones são um "recurso estratégico chave", pois fornecerão à Coreia do Sul informação de vigilância importante sobre movimentos militares em grandes distâncias, supostamente contornando o acordo de 2018.

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