Pyongyang sobre demolição da sede de comunicação intercoreana: 'Isso é apenas o começo'

© REUTERS / Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA)Explosão do escritório de comunicação intercoreano na cidade fronteiriça de Kaesong, na Coreia do Norte, 16 de junho de 2020
Explosão do escritório de comunicação intercoreano na cidade fronteiriça de Kaesong, na Coreia do Norte, 16 de junho de 2020 - Sputnik Brasil
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As próximas ações que Pyongyang poderia tomar contra a Coreia do Sul podem ser ainda mais duras, publicou nesta quinta-feira (18) o jornal oficial norte-coreano, Rodong Sinmun.

O jornal observa que o escritório de comunicação intercoreano era "desnecessário e inútil" e destruí-lo foi um exercício de direito de Pyongyang.

"Mas isso é apenas o começo. Explosões ininterruptas seguirão para defender a justiça e podem exceder em muito a imaginação daqueles que adivinham o desenvolvimento da situação como bem entenderem. Nosso povo dificilmente pode reprimir seu crescente ressentimento e nosso Exército não pode mais exercer contenção", observa o jornal do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

"Um crime hediondo certamente implica uma punição implacável. Aqueles que fizeram a provocação hedionda não conseguirão escapar de um fim miserável diante da luta impiedosa e justa de todo o pessoal de serviço e pessoas que defenderam com devoção seu líder e sistema social", enfatiza o artigo.

As relações entre Pyongyang e Seul se deterioraram no início de junho, quando Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, acusou o país vizinho de jogar milhares de "folhetos antidemocráticos" no território da Coreia do Norte. Posteriormente, a Coreia do Sul tomou uma ação legal contra grupos de desertores norte-coreanos que enviaram objetos, contra o regime norte-coreano, amarrados a balões ou por garrafas jogadas no mar.

A Coreia do Norte já havia confirmado a destruição do escritório de comunicação intercoreano, localizado na região industrial norte-coreana de Kaesong, a 10 quilômetros ao norte da zona desmilitarizada entre as duas Coreias, no dia 16 de junho.

O lado sul-coreano também observou que a explosão ocorreu "após ameaças quase diárias" da Coreia do Norte "para punir Seul pelos folhetos de propaganda anti-Pyongyang".

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul prometeu responder duramente a qualquer possível provocação militar da Coreia do Norte.

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