Por sua vez, a China também elevou a presença militar na região, respondendo rapidamente e alertando que "contramedidas" poderiam ser tomadas contra os EUA, segundo o portal News.com.au.
Com a tentativa norte-americana de mostrar suas forças e flexionar músculos na região através de suas capacidades de combate, Pequim adotou uma abordagem mais agressiva ao alertar sobre as contramedidas na região.
Em meio à tensão com a China, EUA tentam mostrar sua força naval enviando três porta-aviões ao Indo-Pacíficohttps://t.co/0mLGgmPGVg
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) June 14, 2020
"Ao amontoar estes porta-aviões, os EUA estão tentando demonstrar para toda a região e até para o mundo que segue sendo a força naval mais poderosa, pois podem entrar no mar do Sul da China e ameaçar as tropas chinesas nas ilhas Xisha e Nansha (Paracel e Spratly), para que possam seguir com sua política hegemônica", apontou o Global Times, citando Li Jie, especialista naval de Pequim.
Além disso, o especialista ressaltou que Pequim também pode demonstrar seu poder de fogo através de exercícios militares.
"A China possui armas assassinas de porta-aviões, como mísseis balísticos antinavio DF-21D e DF-26 [...] As forças naval e aérea da China expulsaram diversos navios de guerra norte-americanos que entraram ilegalmente nas águas territoriais chinesas no mar do Sul da China", citou.
Os desenvolvimentos ocorrem em um momento de crescente tensão entre Washington e Pequim no mar do Sul da China, além de questões envolvendo Taiwan e COVID-19.