Laboratório de Wuhan admite ter 3 estirpes vivas de coronavírus de morcego

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Morcego-de-peluche (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Diretora do Instituto de Virologia de Wuhan admitiu que seu laboratório guarda três estirpes vivas de coronavírus de morcego, mas garante que nenhuma delas é a fonte da pandemia.

A garantia foi dada em 23 de maio por Wang Yanyi, diretora do Instituto de Virologia de Wuhan, cidade chinesa originária do novo coronavírus, que relatou que desde 2004 amostras de alguns coronavírus de morcegos foram isoladas e obtidas, informou o portal CGTN.

Wang relatou, em entrevista ao portal CGTN, que o Instituto de Virologia de Wuhan dispõe apenas de três estirpes vivas e assevera que as estirpes possuem uma similaridade ao SARS-CoV-2 "de apenas 79,8%", o que é uma "diferença óbvia".
© AFP 2023 / HECTOR RETAMALPedestre levando bolsas de compras em Wuhan, China (foto de arquivo)
Laboratório de Wuhan admite ter 3 estirpes vivas de coronavírus de morcego - Sputnik Brasil
Pedestre levando bolsas de compras em Wuhan, China (foto de arquivo)

A cientista aproveitou a ocasião para qualificar como "pura fabricação" a especulação de que o novo coronavírus teria sido vazado do Instituto de Virologia de Wuhan.

A imunologista salientou que o laboratório recebeu pela primeira vez amostras do SARS-CoV-2 em 30 de dezembro.

"Não tínhamos conhecimento disso antes, nem havíamos encontrado, investigado ou isolado o vírus. Na verdade, como todo mundo, nós nem sabíamos que ele existia. Como ele poderia ter vazado para fora do nosso laboratório quando nunca o tivemos?", indagou Wang.

Vale recordar que, em 30 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ter certeza de que o novo coronavírus teve origem em um laboratório em Wuhan.

Alguns dias depois, coube ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo, garantir que havia "enormes evidências" de que o coronavírus se originou em um laboratório em Wuhan.

Por sua vez, o diretor para Emergências de Saúde da OMS, Mike Ryan, anunciou no início de maio que a sequência genética do coronavírus comprovava que o SARS-CoV-2 era de origem natural.

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