China acusa EUA de 'semearem o pânico' ao invés de ajudarem a combater coronavírus

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsPessoas usando máscaras atravessam uma rua na China enquanto o país é atingido por um surto do novo coronavírus, em Pequim, 28 de janeiro de 2020
Pessoas usando máscaras atravessam uma rua na China enquanto o país é atingido por um surto do novo coronavírus, em Pequim, 28 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil
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Estados Unidos semeiam o pânico ao invés de prestarem assistência à China para conter o contágio do coronavírus, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.

"O governo norte-americano não ofereceu nenhuma assistência significativa à China, pelo contrário, foi o primeiro a evacuar sua equipe consular de Wuhan, o primeiro a expressar o desejo de transferir parte do pessoal de sua embaixada da China, o primeiro a proibir a entrada aos Estados Unidos de todos os cidadãos chineses depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendar não impor restrições a viagens e comércio com a China", declarou a diplomata em coletiva de imprensa.

Para a porta-voz do MRE chinês, as ações dos Estados Unidos "semearam o pânico".

Um novo coronavírus, detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan no final de 2019 e classificado como 2019-nCoV, provocou até o momento mais de 17.000 casos confirmados, em sua imensa maioria na China, e 362 mortes, tendo sido uma fora do gigante asiático.

Em 30 de janeiro, a OMS decretou emergência internacional pela propagação do novo coronavírus, ainda que não tenha recomendado restringir a circulação de pessoas ou mercadorias.

No entanto, diversos países suspenderam conexões aéreas com a China, repatriando seus cidadãos e anunciando restrições para turistas procedentes do gigante asiático.

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