Rússia e China pedem à ONU retirada de sanções que afetam civis norte-coreanos

© AP Photo / Wong Maye-EMísseis balísticos Nodong de médio alcance desfilam em Pyongyang
Mísseis balísticos Nodong de médio alcance desfilam em Pyongyang - Sputnik Brasil
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A Rússia e a China apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo o fim de sanções contra a Coreia do Norte, assim como o retorno das negociações de paz entre seis partes. 

A medida fala em isentar a cooperação ferroviária e rodoviária inter-coreana das sanções da ONU, além de suspender todas os bloqueios impostos anteriormente pelo Conselho de Segurança da ONU diretamente relacionados à subsistência dos civis. 

A resolução também cita o levantamento das sanções às exportações de estátuas, frutos do mar e têxteis. A iniciativa pede ainda o fim dos embargos contra norte-coreanos que trabalham no exterior. O documento defende a retirada de alguns pontos do embargo com o "objetivo de melhorar os meios de vida da população civil". 

Além disso, pede a "continuidade" do diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte em "todos os níveis", com a intenção de "construir confiança mútua e esforços conjuntos" na direção de uma "paz duradoura e estável na península da Coreia". 

Programa nuclear norte-coreano é motivo apreensão

Ainda não está definido quando o projeto será enviado para votação no Conselho de Segurança, que tem 15 membros. Para ser aprovada, uma resolução precisa de nove votos e nenhum veto de Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia ou China. 

A posição de americanos, franceses e britânicos é de que as sanções sejam retiradas quando a Coreia do Norte comprovar que desistiu de seu programa nuclear e testes com mísseis. O país asiático sofre embargos desde 2006. 

Russos e chineses, por sua vez, acham que o Conselho deve recompensar a Coreia do Norte após o líder Kim Jong-un ter prometido, em 2018, trabalhar para a desnuclearização. 

Como as negociações entre EUA e Coreia do Norte estão emperradas, parte da comunidade internacional teme que Pyongyang esteja reiniciando seu programa nuclear e fazendo testes com mísseis de longo alcance, que estavam suspensos desde 2017. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim se encontraram três vezes desde junho de 2018, mas recentemente houve uma escalada de acusações entre EUA e Coreia do Norte. 

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