A China, que reivindica o controle sobre a maioria das ilhas da região e contesta reivindicações de Estados vizinhos, como a Malásia e Taiwan, respondeu furiosamente ao movimento em uma declaração feita nesta sexta-feira (22).
"Instamos [os Estados Unidos] a parar com essas ações provocatórias para evitar qualquer acidente imprevisível", disse um porta-voz militar chinês.
De acordo com a Reuters, o navio de combate costeiro USS Gabrielle Giffords passou a 12 milhas náuticas do recife de Mischief, perto das ilhas Spratly, em 20 de novembro, enquanto o destróier USS Wayne E. Meyer "desafiou as restrições" e se aproximou no dia 21 de novembro das ilhas Paracel, um arquipélago disputado no mar do Sul da China.
Acusações recíprocas
Os Estados Unidos acusam a China de tentar militarizar as águas ricas em recursos energéticos, apontando para uma série de postos avançados militares que Pequim estabeleceu na área, e têm repetidamente argumentado que suas operações na região são apenas para garantir a "liberdade de navegação".

No dia 18 de novembro, o ministro chinês da Defesa, Wei Fenghe, instou o secretário da Defesa dos EUA, Mark Esper, a parar de agravar as tensões na região. Esper, por sua vez, acusou Pequim de "recorrer à coerção e à intimidação para avançar em seus objetivos estratégicos" no mar do Sul da China.
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