Os países que tomarem o lado da Índia em um eventual confronto com o Paquistão sobre a disputada região de Caxemira serão vistos como "inimigos" de Islamabad e terão de lidar com mísseis paquistaneses, alertou esta semana o ministro dos Assuntos de Caxemira do Paquistão, Ali Amin Gandapur.
O ministro apontou em uma entrevista na televisão que o Paquistão dispararia mísseis até mesmo contra um país muçulmano se este apoiasse seu adversário. Os comentários de Gandapur coincidem com a visita de uma delegação de deputados do Parlamento Europeu a Jammu e Caxemira para avaliar a situação.
"Se a tensão com a Índia se intensificar sobre a questão de Caxemira, o Paquistão será forçado a entrar em guerra", disse Gandapur em um evento, lamentando que o mundo não tenha feito nada para resolver o problema.
Tensões em Caxemira
As tensões entre o Paquistão e a Índia, duas potências com armas nucleares, agravaram-se em agosto passado, depois de Nova Deli ter decidido revogar o estatuto especial de Caxemira, argumentando que este passo era necessário para integrar plenamente esta região na Índia e trazer-lhe prosperidade. Milhares de tropas indianas foram enviadas para a área e um recolher obrigatório foi estabelecido para evitar possíveis distúrbios.
O Paquistão condena este passo dado pelo seu vizinho, que acusa de reprimir a população muçulmana local.
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