Pequim criticou fortemente Washington depois que Pence pediu à "Islândia e outras nações amantes da liberdade que encontrem alternativas à operação 5G baseada na China", em uma reunião com a primeira-ministra da Islândia, Katrin Jakobsdottir.
"Este é um hegemonismo típico e a politização de questões econômicas e comerciais", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Geng Shuang, citado pela agência AP.
Os líderes americanos estão fazendo "comentários irresponsáveis" e continuam "abusando do conceito de segurança nacional" para atingir empresas chinesas, afirmou Geng.
Washington vem pressionando seus aliados para interromper os negócios com a empresa chinesa Huawei - a segunda maior fabricante de smartphones do mundo - já há um bom tempo.
O governo Trump alega que a empresa está em conflito com o governo chinês e representa uma ameaça à segurança, mas muitos não estão convencidos. A Alemanha, por exemplo, argumenta que não há evidências de comportamento suspeito da Huawei, e a empresa expressou prontidão para compartilhar seu código-fonte para que cada governo possa "validar por conta própria".
Nesta semana, a Polônia e os EUA assinaram um acordo conjunto para "garantir que apenas fornecedores confiáveis participem das redes" - um acordo que pode ser um golpe na Huawei. A mudança ocorre quando Varsóvia tenta aumentar seus laços com Washington.
A Huawei, por sua vez, acusou os EUA de "usar todas as ferramentas à sua disposição - incluindo poderes judiciais e administrativos, além de outros meios inescrupulosos - para interromper as operações comerciais normais da Huawei e de seus parceiros".
Os EUA lançaram ataques cibernéticos contra os sistemas da empresa e tentaram se passar por agentes de recrutamento ou espionagem, afirmou a Huawei em comunicado divulgado na terça-feira.
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