Um artigo, divulgado pelo jornal oficial norte-coreano Rodong Sinmun, acusou o "comportamento imperialista" e a "dupla negociação" dos EUA com a Coreia do Sul de comprometerem o processo de desnuclearização, segundo a agência de notícias Yonhap.
"Estamos vivendo em um mundo onde o comportamento imperialista para brincar com a soberania de outras nações está ficando cada vez mais comum e não são poucos países que são forçados a escolher um destino miserável por não terem poder para se defender", cita o artigo.
"Hoje, estamos sentindo do fundo do coração o quão orgulhoso é trabalhar pela autoconfiança, enquanto percebemos o preço que temos que pagar como resultado da submissão ao mais forte e à dependência de poderes externos", continuou o jornal norte-coreano.
Segundo o artigo, os EUA iniciaram o diálogo de desnuclearização, mas, ao mesmo tempo, realizaram exercícios militares com Seul, o que Pyongyang considera exercícios de invasão.

Em 2018, o presidente norte-americano, Donald Trump, participou de uma cúpula histórica com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Singapura. Uma nova cúpula aconteceu em Hanói, em 2019, entretanto, Trump teria feito exigências inaceitáveis à Coreia do Norte.
Perante a tensão entre os dois países, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou que Washington quer "entender o que os norte-coreanos estão fazendo e o motivo de estarem fazendo isso", ressaltando que os EUA querem uma medida responsável e que não fecharão as portas para a diplomacia.
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