Sumiço do petroleiro chinês: tentativa de evadir sanções dos EUA impostas contra Irã?

© REUTERS / Jon NazcaPetroleiro (imagem referencial)
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Petroleiro de uma companhia marítima com sede na China permaneceu durante mais de um mês sem dar sinais de sua localização, reaparecendo com um nome diferente em uma suposta tentativa de evadir as sanções dos EUA.

O petroleiro Pacific Bravo desligou seu transponder no dia 5 de junho assim que os EUA anunciaram a caça a um navio que transportava petróleo iraniano à China violando as sanções estadunidenses impostas contra o Irã.

No entanto, o petroleiro, com o mesmo número de identificação único IMO9206035, emitido pela Organização Marítima Internacional (OMI), reapareceu com o nome de Latin Venture, escreve a Reuters com referência a informações de empresas que rastreiam a circulação dos navios.

"Uma vez que o número atribuído pela OMI fica ligado ao barco para sempre, isto indica que o Latin Venture e o Pacific Bravo são o mesmo barco, sugerindo que o proprietário estava tentando contornar as sanções petroleiras", destaca a agência.

O navio petroleiro pertence à Kunlun Holdings que, de acordo com os dados de Equasis.org, um portal sobre a transparência do transporte marítimo criada pela Comissão Europeia e pela Administração Marítima Francesa, tem sede em Xangai.

No princípio de julho, o assessor do líder supremo do Irã, Ali Akbar Velayati, afirmou que a "China compra e continuará comprando" o petróleo iraniano.

Entretanto, os EUA estão levando à sério a ideia de perseguir a China por comprar petróleo iraniano. No fim de julho, Washington impôs sanções contra a entidade chinesa Zhuhai Zhenrong, um importante importador de petróleo, e seu diretor executivo por adquirir petróleo do Irã.

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