Malásia apela a parar com acusações infundadas à Rússia no caso do voo MH17

© Sputnik / Alexey KudenkoDestroços do voo MH17
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As autoridades malaias dizem não ter recebido dos países implicados todos os detalhes sobre a investigação e suspeita da sua veracidade.

O ministro das Relações Exteriores da Malásia, Saifuddin Abdullah, pediu para a comunidade internacional rejeitar as acusações infundadas apresentadas contra a Rússia quanto à queda do voo MH17, informa o jornal Izvestya.

Segundo o diplomata, as investigações em andamento preocupam Kuala Lumpur. A Malásia pede acesso a todas as informações obtidas pelos países envolvidos nas investigações.

O ministro também pediu que as investigações fossem abertas, enquanto os países investigadores negaram aos representantes malaios a participação completa na perícia.

Saifuddin teme que alguns dados das investigações sejam escondidos da Malásia.

Embora as investigações ainda não tenham sido concluídas, alguns países do Ocidente já anunciaram culpados, lembra o ministro.

O primeiro-ministro malaio, Mahathir Mohamad criticou a posição dos EUA, Holanda e Austrália no caso. Para ele, os países referidos não estão interessados em descobrir a verdade sobre o acidente, mas em jogar a culpa na Rússia.

"Estamos muito tristes porque, desde o início, tudo foi tratado como uma jogada política para acusar a Rússia", disse Mahathir em entrevista à Bloomberg.

© Sputnik / Maxim BlinovFoto tirada durante reconstrução na Holanda do voo MH17
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Foto tirada durante reconstrução na Holanda do voo MH17

A catástrofe

Em julho de 2014, um avião que fazia o voo MH17 da Malaysia Airlines caiu na região de Donbass, Ucrânia, fazendo 298 vítimas fatais.

As autoridades ucranianas acusaram os independentistas da zona em conflito de terem derrubado o avião, enquanto estes disseram não possuir armamento capaz de o fazer.

Em seguida, uma comissão investigativa internacional, sem a participação da Rússia e administrada pela Holanda, chegou a conclusões prematuras, afirmando que o avião foi abatido por armamento pertencente à Rússia.

O vice-procurador-geral da Rússia, Nicolai Vinnichenko, declarou que Moscou entregou à comissão investigativa dados de seus radares e documentos provando que a aeronave foi abatida por um míssil ucraniano. Tais informações foram ignoradas pela comissão.

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