De acordo com o tabloide britânico Express, um total de 20 engenheiros americanos da empresa Freescale Semiconductor estavam a bordo do avião da Malaysia Airlines quando este sumiu dos sistemas de radar no dia 8 de março de 2014.
"Estas eram todas pessoas com muita experiência e antecedentes técnicos e eram pessoas muito importantes […] Isso foi definitivamente uma perda para a empresa", afirmou o porta-voz da Freescale, Mitch Haws.
Das vítimas que trabalhavam para a companhia americana, 12 eram da Malásia e outros oito eram cidadãos chineses, mas não foi especificado se eles trabalhavam em produtos de defesa.
Equipe de engenheiros qualificados
O pessoal altamente qualificado a bordo do Boeing 777 deu origem a teorias sobre o motivo pelo qual o avião caiu.
Os especialistas ficaram perplexos com a forma como um grande avião de passageiros supostamente voou sem ser detectado pelos radares. Evitar radares através da "tecnologia de camuflagem" tem sido um dos objetivos da indústria da defesa e a Freescale tem desenvolvido ativamente chips para radares militares.
A empresa declarou em seu site que seus produtos de radiofrequência cumprem os requisitos para aplicações em "aviônica, radares, comunicações, orientação de mísseis, guerra eletrônica e identificação de amigo-inimigo".
Em junho passado, a empresa anunciou a criação de uma equipe de especialistas dedicados à produção de "produtos de energia de radiofrequência" para a indústria de defesa, e no dia 3 de março anunciou o lançamento de 11 desses novos gadgets para uso em "radares e radiocomunicações de alta frequência, VHF e UHF".
Investigação em curso
De acordo com o jornal Le Parisien, a Seção Antiterrorismo da Polícia Nacional (SDAT) e a Direção-Geral de Segurança Interna da França (DGSI) estão participando da investigação para analisar possíveis intervenções externas.
Os agentes de polícia especializados utilizaram software de reconhecimento facial a partir das gravações vídeo do embarque, mas a operação não teria sido muito conclusiva.
Em 8 março de 2014, o avião do voo MH370 desapareceu dos radares 40 minutos após deixar o aeroporto de Kuala Lumpur com destino a Pequim com 239 pessoas a bordo. Apesar de vários destroços que pertenceriam ao avião terem sido encontrados no litoral de ilhas do oceano Índico, a procura pela aeronave foi finalizada em 2018.
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