Missão suicida? Piloto do voo MH370 teria pretensamente simulado trajeto aéreo em casa

© AP Photo / Daniel ChanUm homem escreve condolências no Dia da Memória dos trágicos acontecimentos com o avião MH370
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O comandante do voo fatal MH370 da Malaysia Airlines tinha cinco percursos programados no simulador de voo em casa dele – todos eles no oceano Índico, de acordo com alegações.

Dados de radar e satélite mostram como o avião, pilotado pelo comandante Zaharie Shah, mudou subitamente de rumo e sobrevoou a Malásia antes de virar para o sul de Penang e depois para o sul do oceano Índico, sendo que o último sinal de tráfego aéreo foi emitido às 1h19 sobre o mar do Sul da China, comunica o tabloide britânico Express.

Zaharie Shah tem estado sob escrutínio ao longo dos anos, com alegações que o acusam de participar de uma missão suicida levando seus passageiros consigo.

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Essa hipótese foi alimentada ainda mais em 2016, quando as autoridades australianas confirmaram que o comandante havia praticado uma rota onde o avião teria desaparecido usando o simulador de voo que ele construiu em casa.

Uma fonte anônima disse ao jornal malaio Berita Harian em 2014 que não "descarta a possibilidade de que o avião tenha pousado em uma pista que pode não ser fortemente monitorada, além das teorias de que o avião pousou no mar, em colinas ou em um espaço aberto".

"A informação do simulador mostra apenas a possibilidade de planejamento […] Ele não revela o que aconteceu na noite do seu desaparecimento nem onde a aeronave está localizada", declarou um porta-voz do Escritório Australiano de Segurança no Transporte (ATSB) – o órgão que está liderando a busca pelo avião.

O piloto aposentado Christopher Goodfellow acredita que a súbita mudança de direção do MH370 não foi um erro e que o comandante experiente estava bem ciente de todos os aeroportos próximos da região antes da viagem.

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Em 8 de março de 2014, o voo MH370 deixou o aeroporto de Kuala Lumpur para iniciar a viagem para Pequim, na China, com 239 pessoas a bordo e desapareceu dos radares 40 minutos depois da decolagem. A operação de busca, financiada por governos de vários países, não deu resultados.

Apesar de vários destroços que pertenceriam ao avião terem sido encontrados no litoral de ilhas do oceano Índico, a procura pela aeronave foi terminada em 2018.

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