O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que enviaria em breve, um pedido oficial ao Canadá para extraditar Meng. O prazo para a apresentação do pedido oficial é de 30 a 60 dias, a contar da data em que Meng foi presa em Vancouver a pedido das autoridades americanas.
Reação
A prisão de Meng foi criticada por Pequim, que exigiu às autoridades canadenses que libertassem imediatamente o cidadão chinês. As relações sino-canadenses ficaram ainda mais tensas após a detenção de dois cidadãos canadenses — o ex-diplomata Michael Kovrig e o empresário Michael Spavor — na China, movimento visto como retaliação à prisão de Meng.
A Huawei também tem expressado irritação com o caso. Convidado para falar ao Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente da companhia, Liang Hua reagiu à prisão. Em tom austero, o chinês disse que a empresa pode transferir tecnologia para países "onde somos bem-vindos".
Líder mundial em fabricação de infraestrutura em redes de telecomunicações e uma das pioneiras no desenvolvimento da tecnologia 5G, a Huawei é mais conhecida pela fabricação de smartphones. Dona de contratos governamentais em vários países no mundo, a companhia é acusada de driblar as sanções ao Irã e de cooperar com o governo chinês para espionar países terceiros.
Recentemente, a empresa foi banida de concorrer a licitações nos EUA. Serviços de inteligência levantaram dúvidas sobre o relacionamento entre fundador da Huawei, Ren Zhengfei, com o Partido Comunista da China.
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