Incidente perigoso entre navios de guerra chinês e americano foi casual?

© REUTERS / Danny Kelley/Cortesia da Marinha dos EUADestróier USS Wayne E. Meyer, da classe Arleigh Burke, no mar do Sul da China, 11 de abril de 2017
Destróier USS Wayne E. Meyer, da classe Arleigh Burke, no mar do Sul da China, 11 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
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O incidente perigoso de aproximação de um navio da Marinha da China e outro dos EUA no mar do Sul da China não foi ocasional. Cada parte queria afirmar a sua posição na disputa territorial, opina o especialista Grigory Yarygin.

"Os militares sabem onde estão os navios por meio de satélites e dispositivos de radiolocalização. Isso visou demonstrar que os interesses estratégico-militares dos EUA não desaparecem apesar da mudança de administração e outros problemas", comentou à RT o especialista em assuntos dos EUA Grigory Yarygin, professor da Universidade de São Petersburgo,

Ele sublinhou que nenhuma parte tinha planejado uma colisão, mas queria mostrar "no nível tático e estratégico" sua firmeza de defender a sua posição.

Destróier norte-americano USS Decatur - Sputnik Brasil
Navios chinês e americano se enfrentam em incidente perigoso no mar do Sul da China
Anteriormente, o porta-voz da Frota do Pacífico dos Estados Unidos, Charles Brown, declarou ter havido uma aproximação perigosa do destróier do Exército Popular de Libertação da China e do navio de guerra norte-americano, que cumpria a missão de "garantir a liberdade de navegação" perto das ilhas em disputa no mar do Sul da China.

Em resposta, o Ministério da Defesa da China anunciou que o destroier dos EUA entrou nas águas perto da ilha Nanshan (Spratly) sem autorização. O navio chinês, de acordo com as leis e regras, verificou a que país pertencia a embarcação e avisou sobre a necessidade de deixar as águas.

Algumas zonas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por países como o China, Filipinas, Japão e Vietnã. Os navios norte-americanos permanecem na região com a missão de "garantir a liberdade de navegação".

Washington acusa Pequim de construção de ilhas artificiais e ampliação por sua conta de suas águas territoriais. A China, por sua vez, refuta essas declarações e indica as tentativas dos EUA de agravarem a situação no Círculo do Pacífico.

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