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Mídia: China inicia construção de base de treinamento no Afeganistão
Mídia: China inicia construção de base de treinamento no Afeganistão
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A China teria começado a construir um campo de treinamento no Corredor de Wakhan, no Afeganistão, uma área estreita que separa o Tajiquistão do Paquistão, em... 28.08.2018, Sputnik Brasil
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Mídia: China inicia construção de base de treinamento no Afeganistão
17:25 28.08.2018 (atualizado: 17:26 28.08.2018) A China teria começado a construir um campo de treinamento no Corredor de Wakhan, no Afeganistão, uma área estreita que separa o Tajiquistão do Paquistão, em esforços para melhorar os esforços de combate ao terrorismo no país devastado pela guerra.
Fontes com conhecimento do assunto disseram ao South China Morning Postque assim que a base estiver completa, Pequim enviará centenas de soldados, totalizando pelo menos um batalhão. Um batalhão pode consistir em mais de 500 soldados, de acordo com o Post.
"A construção da base começou e a China enviará pelo menos um batalhão de tropas, além de armas e equipamentos, para serem alocados lá e dar treinamento aos seus colegas afegãos", disse uma fonte à publicação.
A fonte disse ainda que a data de conclusão da base ainda não estava determinada e que a base provavelmente teria um papel um pouco diferente do da primeira base militar de Pequim em Djibuti.
À época da inauguração em 2017 da base do Djibuti, a Xinhua informou que o local era "destinada a missões de abastecimento" e não era de forma alguma um "posto avançado militar construído para reforçar a presença militar do país e desempenhar papéis de dissuasão na região".
"A base do Djibuti não tem nada a ver com uma corrida armamentista ou expansão militar e a China não tem intenção de transformar o centro de logística em uma base militar", acrescentou a agência.
22 de janeiro 2018, 14:10
Song Zhongping, um analista militar baseado em Hong Kong, diz que a nova base poderia servir como base de treinamento para ajudar a "fortalecer a cooperação antiterrorista e os intercâmbios militares entre Pequim e Cabul".
"O Afeganistão é muito fraco no combate ao terrorismo", disse Song ao Post. "E as autoridades de lá estão preocupadas com o ressurgimento do Talibã, mas não podem fazer nada a respeito sem a ajuda dos EUA, da China e de outros países".