O Partido Comunista da China lançou um programa secreto de infiltração nas instituições educacionais e sociais dos Estados Unidos para influenciar os líderes políticos centrais e as principais vozes de opinião no país norte-americano, informa o relatório.
Segundo a investigação, renomadas instituições americanas como a Universisade Johns Hopkins, centros de pesquisa como a Atlantic Council, a Instituição de Brookings e o Centro Carter recebem financiamento diretamente de vários setores do governo chinês ou cooperam em projetos financiados por Pequim.O relatório de 39 páginas intitulado Trabalho da Frente Unida Ultramarino da China, afirma que Pequim teria destinado milhões de dólares a campanhas de propaganda em vários países através de um órgão do governo chinês conhecido nos EUA como United Front (Frente Unida, em português), que supostamente emprega dezenas de milhares de pessoas para fortalecer o "poder brando" da China no exterior.
"Pequim procura em parte terceirizar suas mensagens porque acredita que os estrangeiros são mais propensos a aceitar propaganda que parece vir de fontes não chinesas", diz o relatório.
Além disso, o documento aponta que as 142 associações estudantis chinesas nos EUA e mais de cem Institutos Confúcio, que alegadamente promovem o intercâmbio cultural e o acesso à língua chinesa, atuam como instrumentos para disseminar uma versão parcial da história em torno da China e realizar atividades de inteligência, recrutamento e promoção da agenda da China contra seus adversários geopolíticos.
"É uma forma de atividade dos partidos comunistas que remonta aos tempos de Lenin", destaca Wortzel ao Washington Free Beacon.
Segundo Wortzel, agora o Congresso recebeu um alerta sobre as operações de influência chinesas e foi solicitado a divulgar publicamente as intenções do governo de Xi Jinping através da designação inicial de organizações apoiadas pela China como agentes estrangeiros, uma medida que anteriormente afetava as organizações russas.
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