Paixão à primeira vista: eis a história do único russo que vive no 'reino dos Kim'

© AP Photo / Jon Chol JinMilitares norte-coreanos na Praça de Kim Il-sung em Pyongyang, Coreia do Norte (foto de arquivo)
Militares norte-coreanos na Praça de Kim Il-sung em Pyongyang, Coreia do Norte (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Alguns consideram que a Coreia do Norte seja o último lugar na lista dos países do planeta onde um estrangeiro gostaria de viver. Entretanto, o cidadão russo Vladimir Lee parece ser prova viva de todo o contrário. A embaixada russa em Pyongyang relatou, em sua conta no Facebook, a história do amor incomum deste russo pelo país fechado.

"Isso sucedeu no início da década 50. Um norte-coreano, que estava temporariamente visitando Kamchatka [no Extremo Oriente], conheceu uma jovem soviética simpática e um encontro acidental se evoluiu em um amor forte. Logo, eles se casaram e tiveram filhos. Quando o contrato do pai terminou, a família de Vladimir se mudou para a Coreia do Norte. Passado algum tempo, a vida na cidade portuária de Wonsan se estabilizou", de acordo com a publicação da entidade diplomática russa em Pyongyang.

Vladimir Lee (à esquerda), embaixador russo em Pyongyang A. Matsegora (no centro), esposa de Lee (à direita)

Quando o pai de Vladimir morreu, sua mãe decidiu regressar para a Rússia com seus filhos.

"Mas naquela época, Vladimir encontrou sua alma gêmea, uma jovem muito bonita, atriz do Teatro Artístico de Wonsan. Eles se casaram. Vladimir junto com a esposa tiveram dois filhos, que, ao crescerem, foram estudar na Rússia aos cuidados da avó e de outros parentes", adianta-se na postagem.

Chefe do Departamento Consular da embaixada russa em Pyongyang, V. Voronkov (à esquerda) e Vladimir Lee (à direita)

Vladimir planeja, como cidadão russo, participar das eleições presidenciais russas como eleitor e visitará a circunscrição diplomática russa em Pyongyang em 18 de março para votar.

A embaixada russa assinala que mantém contato permanente com Vladimir Lee, dado que os diplomatas russos o visitam às vezes ou convidam a seus escritórios na capital norte-coreana, além de lhe prestar assistência sempre que necessário.

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