Manda mais, EUA: Kim Jong-un diz que Coreia do Norte suportará até um século de sanções

© Sputnik / Ilia PitalevKim Jong-un durante parada militar dedicada ao 105 aniversário do seu avô, Kim Il-sung, Pyongyang, 15 de abril de 2017
Kim Jong-un durante parada militar dedicada ao 105 aniversário do seu avô, Kim Il-sung, Pyongyang,  15 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
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O líder norte-coreano Kim Jong-un disse nesta sexta-feira que Pyongyang não tem dificuldades insuperáveis, mesmo que isso signifique uma década ou até um século inteiro de "sanções inimigas".

O chefe do regime comunista elogiou a evolução da tecnologia e da economia da Coreia do Norte, prometendo resistir a qualquer dificuldade, informou a agência estatal norte-coreana KCNA.

"Graças à base de uma economia nacional auto-sustentável, forças científicas e técnicas treinadas com nossos próprios esforços e suas cabeças pensantes, não há dificuldades insuperáveis para nós, apesar das sanções dos inimigos de 10 anos ou por 100 anos", disse ele, falando na Academia Estadual de Ciências do país.

Pyongyang realizou ao longo de 2017 vários testes de mísseis, com o mais recente lançamento de um armamento – o míssil balístico intercontinental (ICBM) Hwasong-15 – tendo ocorrido em novembro.

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A Coreia do Norte frequentemente se vangloria de que seus ICBMs, afirmando que são capazes de atingir todo o continente americano.

Os lançamentos balísticos foram respondidos pela comunidade internacional com novas rodadas de sanções do Conselho de Segurança da ONU (CSNU), contando com o apoio inclusive com o apoio de nações respeitadas por Pyongyang, como China e Rússia.

As importações e exportações restantes da Coreia do Norte, além das restrições econômicas duras anteriores, foram denunciadas por Pyongyang como um "ato de guerra". Washington também apresentou várias rodadas de medidas punitivas unilaterais.

Este ano marcará o aniversário de 12 anos desde que o CSNU começou a aplicar resoluções contra a Coreia do Norte. Em 2006, o país asiático realizou seu primeiro teste de armas nucleares, e a ONU respondeu com um embargo de armas e uma proibição de importações de produtos de luxo para o país.

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