EUA e China possuem acordo secreto para a Coreia do Norte, diz jornal

© REUTERS / Carlos BarriaPresidente dos EUA Donald Trump saúda seu homólogo chinês Xi Jinping em Mar-a-Lago, no estado da Flórida, em 6 de abril 2017
Presidente dos EUA Donald Trump saúda seu homólogo chinês Xi Jinping em Mar-a-Lago, no estado da Flórida, em 6 de abril 2017 - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo secreto para compartilhar informações sobre a Coreia do Norte, de acordo com o jornal japonês Asahi Shimbun.

Ambos os lados se comprometeram a coordenar as sanções econômicas e ajustar sua cooperação militar, particularmente na região mais próxima da Península da Coreia.

As fontes do governo dos EUA citadas pelo jornal dizem que o acordo foi alcançado no início de novembro, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrou com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Pequim.

Segundo essas fontes, os dois presidentes falaram por cerca de uma hora e meia em 9 de novembro, acompanhados apenas por assistentes próximos. Grande parte da discussão focada na Coreia do Norte, informou a publicação.

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Na reunião, o presidente chinês confirmou que a Coreia do Norte não teria permissão para possuir armas nucleares e enfatizou que a pressão sobre Pyongyang não deve diminuir até o regime norte-coreano cessar seus testes nucleares.

A aprovação

Além disso, o presidente chinês pediu maior transparência em relação às medidas econômicas aplicadas contra a Coreia do Norte. A este respeito, ele disse que Pequim daria sua aprovação para fortalecer as sanções adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU e que implementaria essas sanções na íntegra.

Assim, em 22 de dezembro, a China votou a favor da última resolução para limitar o abastecimento de petróleo à Coreia do Norte, caso Pyongyang leve a cabo mais provocações militares.

De acordo com o jornal japonês, uma fonte diplomática sugere que a aprovação de Pequim das sanções mais severas foi o resultado de discussões entre os principais líderes da China e dos Estados Unidos.

Sob esse acordo, as agências militares e de inteligência de ambas as nações também compartilharão, de acordo com o jornal, informações sobre os programas de armas nucleares e programas de desenvolvimento de mísseis balísticos da Coreia do Norte. Os dois lados também compartilharão inteligência sobre os efeitos que as sanções têm na economia da Coreia do Norte.

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O desmentido

No entanto, o jornal chinês Global Times, que tem ligações com o governo, posteriormente negou relatos da imprensa japonesa de que Pequim e Washington concordaram em compartilhar informações relacionadas à Coreia do Norte.

A mídia chinesa apontou que nenhuma linha direta havia sido estabelecida entre os militares dos EUA e da China, conforme descrito pela publicação japonesa.

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