Impasse nuclear: o que pode pôr fim às ameaças mútuas da Coreia do Norte e EUA?

© AP Photo / Ahn Young-joonPresidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, dividem a tela
Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, dividem a tela - Sputnik Brasil
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Washington continua se manifestando pela liberdade de voar e navegar em todas as áreas permitidas pelas normas internacionais, enquanto Pyongyang permanece firme quanto à proteção da sua segurança, declarando ter direito de abater aviões estadunidenses que entrem em seu espaço aéreo. Onde é possível encontrar uma solução pacífica?

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Recentemente, o comandante da Força Aérea do Pacífico dos EUA, Terrence J. O'Shaughnessy, afirmou que bombardeiros estadunidenses continuarão voando perto do espaço aéreo da Coreia do Norte. Ele acrescentou que os Estados Unidos não reduzirão as atividades de sua Força Aérea no Pacífico mesmo com as ameaças de Pyongyang de abater seus bombardeiros, não excluindo nem mesmo áreas nos arredores do espaço aéreo norte-coreano.

Sendo assim, as chances de estabelecimento de quaisquer contatos diplomáticos em breve são quase impossíveis, pois, quando o secretário de Estado, Rex Tillerson, confirmou ao The New York Times que os canais diplomáticos tinham sido estabelecidos com autoridades norte-coreanas para discutir as tensões na península da Coreia, o presidente dos EUA, Donald Trump, rejeitou qualquer pensamento ligado ao envolvimento de Washington em negociações, sejam elas simples ou não, com a Coreia do Norte.

Além disso, ele partilhou detalhes da sua conversação no Twitter:

​Disse a Rex Tillerson, nosso excelentíssimo secretário de Estado, que está perdendo seu tempo tentando negociar com o pequeno homem-míssil

Economize nossa energia, Rex, faremos o que deve ser feito!

A posição da Coreia do Norte quanto à proteção da sua soberania e segurança também permanece firme.

Segundo relatório publicado pelo Uriminzokkiri — um site que apresenta matérias da Agência de Notícias da Coreia do Norte (KCNA, sigla em inglês), "a saída independente de um esquadrão de bombardeiros estratégicos dos EUA B-1B Lancer sobre as águas internacionais no mar do Oriente é um ato extremamente perigoso, destinado a levar a situação da península coreana a extremos; as provocações contra a Coreia do Norte não podem ser ignoradas".

"Nossos militares estão altamente motivados para derrubar aviões dos EUA que tentarem entrar no nosso espaço aéreo", indica o relatório.

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