Chefe sul-coreano alerta para 'novas provocações' e guerra 'acidental' com Coreia do Norte

© AP Photo / Ministério da Defesa da Coreia do SulLançamento do míssil balístico de curto alcance sul-coreano Hyunmoo II durante as manobras conjuntas dos EUA e Coreia do Sul
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O chefe do Conselho Nacional de Segurança da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, revelou a parlamentares do país informações sigilosas que apontam para novas provocações da Coreia do Norte em outubro, apontando ainda para possíveis desfechos militares na região.

Segundo relatório apresentado por Chung aos parlamentares sul-coreanos na quarta-feira, Pyongyang pode realizar alguma nova atividade militar ou nuclear no dia 10 de outubro – aniversário de fundação do Partido dos Trabalhadores norte-coreano –, ou no dia 18 do mesmo mês – quando acontece o 19º Congresso do Partido Comunista da China.

Segundo o jornal Korea Herald, os líderes de quatro partidos sul-coreanos tiveram um encontro com o presidente do país, Moon Jae-in, no qual expressaram as suas preocupações com o relatório, que ainda alertou para outras duas situações preocupantes em Seul.

A primeira é de que os Estados Unidos estão mesmo consideram uma ação militar contra a Coreia do Norte, o que pode desencadear um conflito na Península da Coreia. A outra é que o aumento das tensões permite, cada vez mais, que um erro de um dos lados dê início a uma guerra.

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Em resposta aos anseios dos parlamentares, Moon reiterou que a Coreia do Sul seguirá mantendo a pressão para conseguir trazer Pyongyang para a mesa de negociações – algo que desagrada a oposição, que pede medidas mais duras contra o governo norte-coreano.

"A Coreia do Norte deve ser pressionada através da cooperação entre a Coreia do Sul e os EUA, mas o espaço para o diálogo deve permanecer aberto", disse Moon, de acordo com os presentes ao encontro.

Já o chefe do Conselho Nacional de Segurança comentou com os congressistas sul-coreanos que Seul busca maior colaboração da Rússia no conflito, e que negociações com Washington deve fazer com que novos equipamentos militares sejam enviados para a Coreia do Sul até o início de 2018, sem dar maiores detalhes.

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