Mais tarde, a Coreia do Norte afirmou que nenhuma pressão externa fará com que o país desista do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balístico, caso os EUA mantenham sua posição hostil.
Segundo as palavras do cientista político russo Dmitry Mosyakov, diretor do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, entende que testes de mísseis frequentes resultarão em ações militares na península coreana.
"Mas ele não crê nisso. Primeiramente, vale a pena lembrar as declarações da China que, por um lado, condena os lançamentos de mísseis, mas, por outro lado, deixou claro que em caso de qualquer ataque contra a Coreia do Norte, irá interferir no conflito. Assim, as autoridades norte-coreanas entendem muito bem que não estarão sozinhos em caso de agressão norte-americana", declarou especialista em entrevista à Sputnik.
Ao mesmo tempo, ele apontou que "o que poderá acontecer é a destruição de todo sistema global das relações internacionais".

"Trata-se da catástrofe que mudará este mundo. Haverá consequências enormes, caso seja iniciada uma guerra nuclear ou destruição nuclear da Coreia do Norte, e com a interferência chinesa, fica difícil imaginar todas as consequências para nosso mundo", destacou o especialista.
Em seu ponto de vista existe só uma forma de resolver a situação na península:
A ideia de duplo congelamento proposta pela Rússia e China, que prevê a suspensão simultânea do programa de armas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e dos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA, foi formulada em 4 de julho em um anúncio conjunto firmado em Moscou.
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