Em uma recente reunião em Seul, o almirante Harry Harris, comandante-chefe das forças dos EUA no Pacífico, expôs essa perspectiva – semelhante ao que havia sido publicado pelo jornal The Washington Post, de que a Casa Branca esperava que Pyongyang tivesse um ICBM confiável e com capacidade nuclear em algum momento de 2018.
"Sob o cenário com [o líder norte-coreano] Kim Jong-un, a Coreia do Norte poderá montar um míssil operacional capaz de energia nuclear dentro de um ano", disse Kim Young-woo, do partido de oposição sul-coreano Bareun, em uma entrevista de rádio YTN. "Agora, (nós) enfrentamos a maior crise", emendou, citado pela agência sul-coreana Yonhap.
Em julho passado, o governo norte-coreano conduziu dois testes com mísseis balísticos intercontinentais, e ambos foram considerados bem sucedidos. Tais lançamentos aumentaram as tensões entre Pyongyang e Washington, sobretudo pelo fato do país asiático estar cada vez mais próximo de ter uma arma capaz de atingir cidades dos EUA.
As provocações norte-coreanas prosseguiram, com a mais recente tendo ocorrido na terça-feira, quando um míssil de médio alcance sobrevoou o Japão. Teria sido uma resposta da Coreia do Norte aos exercícios conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul.
Pyongyang condena envio de armas estratégicas
A Coreia do Norte condenou nesta quinta-feira o envio de bombardeiros e aviões de combate à Península da Coreia, ordenado pela Casa Branca, em uma demonstração de força contra o país comunista. O ato foi classificado por Pyongyang como "imprudente".
Quatro caças F-35B e dois bombardeiros estratégicos B-1B dos EUA treinaram com jatos de combate da Coreia do Sul F-15K na península nesta quinta-feira, último dia dos exercícios militares conjuntos de 11 dias entre as forças de Seul e Washington.
"Os atos militares selvagens dos inimigos não são mais que o ato imprudente daqueles que foram surpreendidos pelo lançamento de mísseis da Coreia do Norte como a primeira operação militar no Pacífico", disse a agência estatal norte-coreana KCNA.
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