Japão amplia sanções contra Pyongyang, afetando também empresas chinesas

© REUTERS / Kim Hong-JiSoldado sul-coreano passa por uma TV que transmite uma reportagem a respeito do mais recente teste com mísseis da Coreia do Norte. Dia 7 de junho de 2017
Soldado sul-coreano passa por uma TV que transmite uma reportagem a respeito do mais recente teste com mísseis da Coreia do Norte. Dia 7 de junho de 2017 - Sputnik Brasil
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O governo do Japão decidiu reforçar as sanções contra a Coreia do Norte, especialmente contra várias instituições financeiras, empresas de comércio e transportes, comunicou nesta sexta-feira (28) uma emissora japonesa.

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O pacote de sanções incluiu 9 novas pessoas físicas e 5 empresas, inclusive duas chinesas — o Bank of Dangdong e a companhia de transportes Dalian Global Unity Shipping Agency Co., Ltd.

Até agora, as sanções, ou seja, o congelamento de fundos e contas, tinham a ver somente com as empresas e pessoas relacionadas diretamente com o programa nuclear e de mísseis norte-coreanos. A partir de agora, as medidas restritivas também se aplicarão às empresas financeiras ligadas à sustentação logística da Coreia do Norte, transporte, comércio, inclusive a venda de carvão (que é uma das principais fontes de receita do orçamento norte-coreano) e o fornecimento de artigos de luxo.

"Por enquanto, não se pode contar com um diálogo razoável com a Coreia do Norte e é preciso aumentar a pressão. A postura do nosso país consiste nos princípios 'diálogo e pressão' e 'ação em resposta à ação', e, nos baseando nisso, apelamos à Coreia do Norte para que empreenda medidas concretas para resolver os problemas [da península coreana]", afirmou o chanceler japonês, Fumio Kishida, após a respectiva reunião.

De acordo com as sanções contra Pyongyang que estão atualmente em vigor no Japão, é proibido o transporte de balsa entre os dois países, a entrada de navios norte-coreanos nos portos japoneses e todos os tipos de importações e exportações.

No início do verão, o Japão reforçou as medidas de inspeção dos navios para impedir que entrassem na Coreia do Norte quaisquer materiais e equipamentos que pudessem ser usados na construção de mísseis ou armas nucleares. Ademais, os dois países não têm relações diplomáticas.

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Em 4 de julho, a Coreia do Norte afirmou ter efetuado um lançamento bem sucedido do míssil balístico intercontinental Hwasong-14 que atingiu uma altitude de 2802 quilómetros e sobrevoou a distância de 933 km.

Os militares sul-coreanos acreditam que, caso o míssil tivesse sido lançado pela trajetória comum (em vez da "de suspensão"), ele teria percorrido uns 7-8 mil km, o que quer dizer que se for lançado do porto norte-coreano de Wonsan, poderá atingir alvos no Alasca e em Seattle.

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