Um comunicado de Pyongyang divulgado pela agência estatal de notícias KCNA aponta que vários bombardeiros B-1B, provenientes de Guam e acompanhados por aviões de combate localizados a bordo do porta-aviões USS Carl Vinson, sobrevoaram a península na segunda-feira (29), realizando "um treino de lançamento de bomba nuclear", convergindo para uma área próxima à fronteira que divide as Coreias.
A nota afirma que essas provocações militares são capazes de "levar a situação à beira de uma guerra".
"O crescente perigo de uma guerra nuclear na península da Coreia provocará um desastre que tornaria a parte continental dos Estados Unidos terra queimada", adverte a KCNA.
Uma fonte do governo sul-coreano confirmou que dois B-1B apareceram no espaço aéreo do mar do Leste (mar do Japão) às 10h30 de segunda-feira, cinco horas depois de a Coreia do Norte ter lançado um míssil balístico de curto alcance em direção ao mar.
Os bombardeiros estavam acompanhados por caças F-15K da Força Aérea da Coreia do Sul, de acordo com essa fonte, e sobrevoaram a península durante duas horas.Aparentemente foi uma exibição de força em resposta ao novo teste de mísseis balísticos, já o nono, realizada por Pyongyang neste ano.
Os bombardeiros estratégicos B-1 Lancer, estacionados na base aérea de Andersen, em Guam, são aviões supersônicos com quatro motores de propulsão a jato e asas de geometria variável. São capazes de atingir a velocidade máxima de 2 Mach.
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