China termina construção de objetos militares nas ilhas disputadas

© REUTERS / U.S. Navy/HandoutNavios chineses nas águas do recife de Mischief no arquipélago disputado de Spartly no mar do Sul da China
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A China quase terminou de construir objetos de infraestrutura militar e de duplo propósito nas ilhas disputadas no mar do China do Sul, diz em seu relatório o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, em sigla inglesa).

Esses dados foram revelados no relatório "Iniciativa para Transparência Marítima na Ásia" (AMTI, Asia Maritime Transparency Initiative) feito pelo CSIS.

Segundo as imagens feitas pelos satélites em 9, 11 e 14 de abril, há bases aéreas e navais, sistemas de radar e objetos defensivos nos recifes de Subi, Mischief e Fiery Cross no arquipélago Spartly.

Além disso, se nota que a China constrói nos recifes abrigos com telhados móveis para garantir a segurança dos sistemas de mísseis.

Ao mesmo tempo, em todos os recifes já terminou a construção de hangares nos quais é possível estacionar 24 aviões de combate em cada recife. Alguns deles podem conter aviões de grandes dimensões. Nos três recifes também foram instalados sistemas de radar.

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A China e alguns países da região — Japão, Vietnã e Filipinas — têm desacordos sobre as fronteiras marítimas e áreas de responsabilidade no mar do Sul da China e no mar da China Oriental. A China acredita que as Filipinas e o Vietnã usam conscientemente o apoio dos EUA para a escalada da tensão na região.

A câmara permanente de Corte de Arbitragem de Haia determinou em julho de 2016, relativamente à demanda das Filipinas, que a China não tem fundamento para reivindicações territoriais no mar do Sul da China. O tribunal considerou que os territórios em disputa do arquipélago Spratly (Nansha) não são ilhas e não formam a zona econômica exclusiva. A China não reconheceu a decisão da arbitragem.

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