Que vantagens traz o Corredor China-Paquistão para as atividades marítimas?

O Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC) poderá ter uma influência de longo prazo sobre as atividades marítimas regionais e aumentar consideravelmente a importância econômica do oceano Índico.

Estas são palavras do chefe do Estado-Maior da Marinha do Paquistão, Muhammad Zakaullah, na abertura da Conferência Marítima Internacional, um dos principais eventos no âmbito dos Exercícios Navais Multinacionais Aman 2017 que atualmente decorrem na cidade portuária de Karachi, no mar Arábico.

Segundo Zakaullah, "a 7ª Conferência Marítima Internacional acontece em tempo oportuno, quando o Corredor Econômico China-Paquistão e o porto de Gwadar entraram recentemente em operação".

O alto representante paquistanês frisou que a conferência deste ano vai se focar na economia e segurança marítimas, bem como em questões ambientais na região do oceano Índico.

Ao mesmo tempo, Zakaullah destacou que questões como o terrorismo marítimo, pirataria, tráfico de drogas e armas "não podem ser solucionadas individualmente por um país e requerem uma abordagem coletiva".

Os AMAN-17, que decorrem entre 10-14 de fevereiro no mar Arábico, são os quintos Exercícios Multinacionais realizados no Paquistão desde 2007. Neste ano o evento envolve as marinhas de 37 países, incluindo a Austrália, China, Indonésia, Turquia, Rússia, Sri Lanka, Reino Unido, EUA e Japão.