"Segundo informações da mídia norte-americana, o SM3 Block IIA, ao contrário das anteriores modificações do míssil SM3, vão ter capacidade para eliminar não só mísseis de médio alcance, mas também mísseis balísticos intercontinentais", acrescentou Vasily Kashin.
Game changer- SM3 Block IIA first intercept this morning- underlay for strategic defense- more area defended less ships needed — Japan US pic.twitter.com/VmKCD1UALX
— Riki Ellison (@RikiEllison) 4 de fevereiro de 2017
"Tendo em conta o reforço das capacidades antimísseis dos EUA e da sua aproximação às fronteiras chinesas, o arsenal chinês poderá se tornar muito limitado para garantir a realização de um ataque de resposta", adiantou o analista Kashin, acrescentando que é importante que a China considere a instalação do sistema THAAD nos territórios da Coreia do Sul e do Japão.
"Os objetivos principais do desenvolvimento de sistemas antimísseis é a obtenção de vantagens perante a Rússia e, o que é mais importante, de supremacia em armas nucleares perante a China", afirmou Kashin à Sputnik China.
Entretanto, a China tem estado nos últimos anos reforçando ativamente as capacidades de seus mísseis.
"A instalação de mísseis DF-41 e os testes dos mísseis DF-5C com 10 ogivas é um indicador de que a China é capaz de assegurar um rápido crescimento das suas capacidades ofensivas", adianta o analista russo.
O analista acha possível que as capacidades ofensivas da China cresçam mais rapidamente do que sejam desenvolvidos os sistemas antimísseis dos EUA destinados a conter a China. Assim, nenhuma das partes obterá, segundo ele, uma vantagem decisiva, mas a segurança global irá sofrer com isso.