Segundo ele comunicou à mídia russa, as disputas territoriais só devem ser resolvidas através de diálogo político e diplomático e não se deve deixar influencia-las por partes que nelas não estão envolvidas.
Ao mesmo tempo, o embaixador russo notou que a posição da Rússia nessa questão é simples e consequente.
"A nossa posição é bastante simples e é boa por ser simples, clara e consequente. Nós não temos necessidade de mudá-la de qualquer forma, reconsiderar ou esclarecer", disse.
O diplomata destacou também que as disputas em relação ao mar do Sul da China devem ser resolvidas sem participação de países que não estejam envolvidos diretamente.
"Os problemas devem ser discutidos e resolvidos por aqueles países que têm diretamente a ver com eles, porque a interferência de terceiras partes, de diferentes conselheiros ou, digamos, dos que gostam de dar cotoveladas a um lado ou outro a partir do exterior, como regra geral tem acontecido quase todo este tempo, é pouco construtivo", sublinhou Denisov.
Em 12 de julho, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia concluiu que não há base legal para que a China reivindique seus direitos históricos na zona econômica exclusiva na área das ilhas Nansha (Spratly).
Segundo o tribunal, as exigências da China contradizem a Convenção das Nações Unidas de 1982 sobre o Direito do Mar.
Pequim afirma que alguns dos países em disputa territorial, tais como as Filipinas e o Vietnã, aproveitam o apoio de Washington para escalar a tensão na região. Tanto os EUA quanto a China realizam regularmente exercícios militares na área e se acusam mutuamente de militarizá-la. Os Estados Unidos não têm nenhuma reivindicação territorial na região.