Extinção total: cientistas prognosticam futuro da humanidade

Um grupo de astrofísicos, chefiado pelo norte-americano Adam Frank, criou um modelo de desenvolvimento da civilização para determinar as possíveis vias do futuro da humanidade, escreve a revista The Atlantic.
Sputnik

No seu modelo os cientistas usaram os recursos para evolução e expansão. Quanto mais recursos são extraídos do subsolo do planeta, maior será a população, mas ao mesmo tempo o ambiente vai se deteriorar proporcionalmente. No final, o crescimento da população será instável, e a humanidade ficará à beira da extinção.

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Por isso, os cientistas adicionaram dois tipos de recursos. O primeiro cenário pressupõe que se produz muita energia, mas o ambiente se deteriora muito. O segundo tipo de recursos implica uma produção de energia muito maior, mas sem prejudicar as condições de vida.

Os cenários seguintes são os mais prováveis.

Atrofiamento

A civilização se desenvolve muito depressa até atingir o máximo populacional para o planeta, usando recursos enormes. Depois a população começa a se reduzir e só ao atingir o equilíbrio o planeta consegue garantir recursos para todos os habitantes restantes. Neste caso 70% das pessoas morrerão.

Aterrissagem suave

A ecocivilização inicialmente segue o primeiro cenário, mas antes do ponto crítico começa a transição para o segundo tipo de recursos, o que salva a maior parte da população e preserva um meio ambiente saudável.

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Colapso de grande escala

As condições planetárias se deterioram tão depressa que a transição não é capaz de prevenir a extinção total.

Adam Frank notou que a escolha de uma fonte "fraca" de combustível nem sempre salva a civilização da extinção — em alguns casos somente adia o inevitável.

De acordo com ele, estes modelos podem ajudar a perceber o que espera a nossa civilização no futuro.

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