Diretora financeira da Huawei se declara inocente ante acusações de fraude e conspiração pelos EUA

© Sputnik / Aleksei Druzhinin / Acessar o banco de imagensDiretora financeira da empresa chinesa Huawei, Meng Wanzhou (foto de arquivo)
Diretora financeira da empresa chinesa Huawei, Meng Wanzhou (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2021
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Os EUA teriam chegado a um acordo com a diretora financeira da gigante tecnológica chinesa Huawei, Meng Wanzhou, para resolver acusações contra o quadro executivo da empresa, segundo documentos judiciais divulgados nesta sexta-feira (24).
Meng terá comparecido virtualmente à sessão virtual do tribunal de Brooklyn, no estado norte-americano de Nova York, às 13h00 (14h00, no horário de Brasília) para resolver os assuntos relacionados com as acusações.
"O governo submete respeitosamente esta carta para informar ao tribunal que as partes comparecerão às 13h00 na sexta-feira, em 24 de setembro de 2021, para endereçar a este tribunal uma resolução das acusações contra a réu em questão", informou a advogada norte-americana responsável, Nicole Boeckmann, em uma apresentação escrita à juíza distrital de Nova York, Ann Donnelly.
O Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oriental de Nova York acusou Meng de fraude em dezembro de 2018. 
A filha do fundador e diretor-executivo da Huawei, Ren Zhengfei, foi detida no Aeroporto Internacional de Vancouver, no Canadá, após as autoridades dos EUA a terem acusado de participar da violação das sanções norte-americanas contra o Irã.
Contudo, Meng Wanzhou se declara inocente ante as acusações de fraude e de conspiração mencionadas.
No final, o Departamento de Justiça dos EUA e Meng Wanzhou acabaram concordando em adiar suas acusações, sugerindo que Washington abandonará o caso em troca da diretor financeira da Huawei concordar com certas condições, segundo a advogada de Meng. Porém, até o momento, ainda não forneceu detalhes sobre tal acordo.
Caso se realize, tal compromisso deverá permitir que a acusada possa deixar por fim o Canadá, onde foi forçada a permanecer desde dezembro de 2018.
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