Trump: ataques em Cabul não teriam acontecido se ele 'fosse presidente' dos EUA

© REUTERS / Jonathan DrakeEx-presidente dos EUA Donald Trump durante seu discurso durante a convenção do Partido Republicano na Carolina do Norte
Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante seu discurso durante a convenção do Partido Republicano na Carolina do Norte - Sputnik Brasil, 1920, 27.08.2021
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Donald Trump criticou as ações de Joe Biden após os atentados suicidas mortais perto do aeroporto de Cabul, afirmando que eles não teriam acontecido se ele liderasse o país.

Em um vídeo divulgado na quinta-feira (26), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu aos ataques terroristas em Cabul, chamando-os de "selvagens e bárbaros" e "um ato do mal". Além disso, afirmou que essa tragédia nunca teria ocorrido se ele fosse presidente.

"Esta tragédia nunca deveria ter acontecido. Nunca deveria ter acontecido e não teria acontecido se eu fosse presidente", disse Trump.

Ele também expressou suas condolências às famílias dos soldados norte-americanos que morreram nos ataques e afirmou que eles morreram como "heróis". Trump mostrou sua solidariedade à população civil que também perdeu vidas nas explosões.

Trump criticou o governo do presidente Joe Biden por trabalhar com o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) em um esforço para garantir a retirada de milhares de cidadãos norte-americanos e afegãos que ajudaram as forças da OTAN.

"Ele não fez nada e então eles [os talibãs] tomaram o controle e nós corremos e acabamos por destruir a imagem de nosso grande país, de nossos guerreiros incríveis, e eles são guerreiros incríveis, mas eles precisam de liderança no topo e eles não a têm", segundo Trump.

Ataques em Cabul

As declarações foram feitas depois que várias explosões ocorreram na tarde do mesmo dia perto do Aeroporto Internacional Hamid Karzai em Cabul. As detonações foram seguidas por um tiroteio.

O número total de vítimas ainda não foi confirmado. A emissora Al Arabiya revelou, citando funcionários do Afeganistão, que pelo menos 72 pessoas morreram e outras 158 ficaram feridas nos ataques em Cabul.

Kenneth McKenzie, que dirige o Comando Central (CENTCOM, na sigla em inglês) norte-americano informou que o ataque foi realizado por dois homens-bomba considerados membros do Estado Islâmico ou Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países). O grupo jihadista assumiu a responsabilidade pelo atentado.

O presidente dos EUA Joe Biden afirmou que os EUA "farão pagar" os terroristas responsáveis pelos ataques no aeroporto de Cabul, que causaram várias baixas nas tropas norte-americanas.

"Para aqueles que realizaram o ataque, assim como para qualquer um que deseje prejudicar a América, saibam disso: não perdoaremos, [não] esqueceremos. Vamos caçá-los e fazê-los pagar", prometeu Biden.

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